(uma carta antiga)
Enfado-me diariamente com idealistas maliciosos que “vivem”de acordo com a infinita sapiência, acreditando ser esse o único trilho para a felicidade.Vivem sepultados no saber, nas possibilidades e nas probabilidades de palavras bem colocadas para não ferir susceptibilidades…
Respiram todos os dias, sem perder a cabeça, nem sair do fio delineado para o encontro das almas que levarão desta vida para um outro estado onde habita a perfeição (que enfado).
Almas enfadadas, negras de tédio, mortas de vida… Que rejeitam a subtileza de sentimentos inúteis. (Inúteis… dizem eles!)
Respiram todos os dias, sem perder a cabeça, nem sair do fio delineado para o encontro das almas que levarão desta vida para um outro estado onde habita a perfeição (que enfado).
Almas enfadadas, negras de tédio, mortas de vida… Que rejeitam a subtileza de sentimentos inúteis. (Inúteis… dizem eles!)
Parafraseando Pessoa… eu digo-te meu querido, que nos julgam inúteis, porque não entendem como se ama infinitamente o finito Como se deseja, impossivelmente o possível
Porque queremos tudo, ou um pouco mais, se puder ser
Ou até se não puder ser...
Porque queremos tudo, ou um pouco mais, se puder ser
Ou até se não puder ser...
Por isso meu amigo se me perguntas se estou cansada, e se estar cansada é viver… respondo-te que me sinto, cansadamente VIVA!
(imagem da net)
Um comentário:
""respondo-te que me sinto, cansadamente VIVA!"
que maravilha!
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