Há um prende, desprende, perturbado pela cegueira de um amor que se poetizou de paixão. Um amor que murmura alucinado o desespero de entender porque é que persisto em escrever o que não sinto… numa urgência incontida de renascer, renegando a sabedoria da maturidade, na consciência de que não sendo jovem. Também não sou velha....
Mas seique tenho bastante idade para o reconhecimento da dor da alegria e para saber quando partem os pássaros na vez definitiva....
Mas o que eu queria saber não sei...
por exemplo, não sei...
da coragem corporal de palavras e gestos...
que se escondem por detrás de mãos cristalinas.”
Poema a duas mãos
Ana Luar & Bernardete Costa
3 comentários:
bom regresso.
;);););)
Urgência incontida de "renascer"...
texto muito expressivo!
SENSACIONAL AMOR
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