domingo

Amorosa,
desalinha beijos esculpidos por corações de pedra.
Insubmissa,
renasce em raízes entrançadas pela voz do silêncio.
Sem desonra,
esvazia o perfume da alma, no caudal de rios feitos de lágrimas.
Sensual,
ergue as pernas como arvore, que se embriaga na seiva.
Como mãe…
rompe névoas, ventos e tempestades e da chuva inventa sons de cristal.

Sublime mistério este, chamado... Mulher!

Um comentário:

Áurea Regina disse...

belíssimo!